Maria da Glória Sant'Anna Telles da Silva Psicanalista

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Bem-vindos à minha página.

Através dela vocês conhecerão um pouco sobre minha formação e meu trabalho no Campo da psicanálise.

Comecei minha análise pessoal e meus estudos em Psicanálise em 1988. A partir daí, descobri também que existem várias psicanálises. As diferentes leituras do texto freudiano constituem diferentes Escolas de Psicanálise com entendimentos e formulações teóricas heterogêneas dentro do Campo. Há também importantes diferenças éticas no modo de cada um se conduzir sob o estatuto da Psicanálise.

Em 1990 conheci o Recorte de Psicanálise, Instituição Psicanalítica que iniciava suas atividades em Porto Alegre. Alem de um lugar para se estudar com o devido rigor os conceitos e textos psicanalíticos, encontrei ali um espaço onde havia o estímulo à produção - oral e escrita - do discurso analítico. Em 1991 passei a freqüentar suas atividades sistemáticas. Em 1992 o Recorte ganhou existência jurídica. Fui membro fundador e participei das atividades de formação e diretivas até 2004, ano de sua dissolução. Seu legado e seu trabalho se transmutaram para a Biblioteca Sigmund Freud onde hoje, juntamente com alguns colegas, seguimos trabalhando em prol do discurso da Psicanálise. O espaço institucional, empenhado na transmissão e difusão da Psicanálise, cumpre uma função fundamental na formação de cada analista e na prossecução do feito freudiano.

Tornar-se analista, então, será o efeito de um processo com base na análise pessoal, ou seja, na transferência. Pela análise, pode-se chegar a reconhecer que é pelo efeito de um desejo que alguém pode suster este lugar. Daí psicanalista ser um ofício, não um título adquirido após um determinado tempo de estudos ou através de cursos. Uma prática esotérica onde a análise pessoal, o controle de casos e os estudos sistemáticos tecem uma rede capaz de dar sustentação a este lugar.  A produção escrita é também fundamental, já que, pela letra, cada analista dá testemunho de sua relação com a Psicanálise e assim mantém viva a transmissão dessa invenção freudiana. Enfim, com nosso discurso e nossa letra, pagamos tributo a nossos mestres. Um tributo que, no melhor dos casos, alcançamos pagar com palavras.
 
 Boa leitura!



OBSTÁCULOS

Antoine Tudal  
     
Entre o homem e o amor
Há a mulher
Entre o homem e a mulher
Há o mundo
Entre o homem e o mundo
Há um muro.

Os fortes derrubam o muro
Os hábeis o escalam
Os pacientes o esgaravatam
Para outros um muro é um muro

Eles andam ao longo sem pensar nem mal...
...nem bem.

O bem e o mal
Existem entretanto para eles
É um muro como o outro
Que lhes dá uma sombra.

Para os amurados tudo é muro
Mesmo uma porta aberta.


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