Luiz-Olyntho Telles da Silva Psicanalista

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HÁ PASSOS
NO PALÁCIO PIRATINI
PALÁCIO PIRATINI:
HISTÓRIA, ARQUITETURA E ARTE NA SEDE DO GOVERNO DO RIO GRANDE DO SUL.
Porto Alegre, Nova Prova, 180 p. , 29 x 31 cm., 2007.

Sob coordenação geral de Elias da Rosa, veio a lume, no final de 2007, um livro realmente maravilhoso. Faz justiça, ao nosso estado, ao nosso palácio e ao povo que o construiu. Meus parabéns aos autores, Luiz Antonio de Assis Brasil, Paulo Raymundo Gasparotto, Günter Weimer e Luiz Eduardo Achutti.
 
Diz um ditado chinês que uma figura vale por mil palavras, e isto por certo vale para as fotografias de Achutti. Os detalhes, os ângulos, os grandes ambientes, as esculturas, pinturas e objetos do décor. As cores e as formas a espelhar a visão e a história da sua construção, contada em detalhes pelo Arquiteto Günter Weimer. Gasparotto, ao destacar a elegância e o requinte do mobiliário Luís XVI com todos os seus adornos, das porcelanas de Sèvres aos tapetes persas, diz da educação e da sensibilidade de seus ocupantes, seus Governadores e suas esposas, as quais muitas vezes se ocuparam de sua decoração e reforma. Uma vez estive aí, de visita, e estava toda uma equipe ocupada com a restauração de um afresco de Locatelli. O Negrinho do Pastoreio, testemunho de tantas histórias. Terá sido através de seus olhos que Luiz Antonio de Assis Brasil nos conta as últimas horas vividas por Getúlio Vargas às vésperas da deflagração da Revolução de 30. Passo a passo, pelas salas e corredores do Palácio - ainda não batizado de Piratini - Getúlio confronta, hora a hora, seu Omega de bolso com o carrilhão da Catedral, sincronizados. No eco dos passos de Getúlio, onde se ouve a tensão do Rio Grande do Sul, Assis Brasil nos faz pensar no Palácio Piratini como um palco das grandes decisões. - Terá sido em um momento desses que Voltaire se inspirou para dizer ser precisamente assim que se escreve a história (Charlot, Ato I).
 
Luiz-Olyntho Telles da Silva
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