Luiz-Olyntho Telles da Silva Psicanalista

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A MEGERA DOMADA
Uma leitura do filme dirigido por
Franco Zeffirelli

Luiz-Olyntho Telles da Silva
julho/2015

A alma nasce velha, mas rejuvenesce.
Esta é a comédia da vida.
O corpo nasce jovem e envelhece.
Esta é a tragédia da Vida.
(Oscar Wilde, 1905.)

O caráter do eu é um precipitado de cargas objetais abandonadas e contém a história dessas escolhas de objeto.
(Sigmund Freud, O Eu e o Isso, 1923.)

O carnaval, na realidade, é a própria vida apresentada com os elementos característicos da representação.
(Mikhail Bakhtin, A cultura popular na Idade Média e no Renascimento, 1999.)



A megera domada é, originalmente, uma peça para teatro; o que acabamos de ver é um filme, uma diferença óbvia, mas não sem importância. Terão observado que nos créditos há um agradecimento a Shakespeare, sem o qual eles [os personagens] não encontrariam as palavras. Entendo aí a importância dada às palavras do Bardo. Sua mis en scène terá outra forma.

Quando lemos um livro, inevitavelmente, imagens vão se formando em nossa cabeça, e, se não conseguimos formá-las, o mais provável será o abandono da leitura. Pois o que temos aqui é a mis en scène da imaginação de Franco Zeffirelli, ao ler A megera domada, de William Shakespeare.

Cada um de nós, por certo, ao reler um texto que durante muito tempo ficou fixado na mente, tem a experiência de encontrá-lo diferente. Pois é o efeito da imaginação! Ao lermos, entramos em interação com a narrativa, e o resultado é sempre um novo texto, a la nostra maniera. No caso de Zeffirelli não podia ser diferente. Mas temos de considerar, antes de tudo, que este Diretor não é um leitor ingênuo. Seu trabalho, pela fina dedicação aos detalhes, nos mostra: ele bem sabe o que está em jogo!

Ao escrever a peça, por volta de 1593, o estilo de Shakespeare já está marcado pela estrutura elisabetana, que, para ser breve, misturava, na mesma peça, tanto o trágico quanto o cômico e não desdenhava as cenas de violência. O público, sempre heterogêneo, estava interessado na história da Inglaterra, o que levava os dramaturgos a incluir cenas de brigas e batalhas. Na suposta data de A megera domada, ele já tinha a experiência de ter escrito a Comédia dos erros, toda ela apoiada na estrutura da comédia romana na qual uma situação, criticada através do riso e do desdém, é consertada.

Com ares da comédia romântica, A megera domada tem, também na comédia romana, uma de suas fontes, em particular a de Plauto, que adaptou a comédia grega, especialmente a de Menandro. Essa influência aparece, por exemplo, no nome das personagens. Eles, por si, já dizem do caráter das dramatis personae. Assim, as filhas casadouras do católico Batista chamam-se Catarina e Bianca: a primeira, com um nome de raiz grega, no qual se enfatiza a pureza do katharós, e a segunda, já com um nome italiano, é feita de um branco imaculado, dois nomes, como se vê, praticamente sinônimos! Petrucchio, um diminutivo de Pedro, construído com um anagrama parcial de trucco (disfarce, máscara, fraude, engano), diz logo o que se pode esperar da personagem. Diferente da comédia romana, contudo, a comédia romântica tem um curso previsto: parte da confusão para um final feliz! Com esse roteiro, ela, deste modo, também se contrapõe às tragédias que, depois de um bom começo, terminam geralmente mal, com a morte. Para melhor caracterizar o contraste, em A megera domada a morte está no início, carnavalizada, e também na motivação inicial de Petrucchio para visitar Pádua: seu pai acabara de morrer.

Acompanhemos, porém, o trajeto do filme. Quando necessário, cotejá-lo-ei com o texto da peça. Uma das grandes diferenças entre essas duas artes é que cenas simplesmente relatadas no teatro, com o recurso da teichoskopia1, como as vicissitudes de uma viagem, os detalhes de um casamento, no cinema podem facilmente ser encenadas; outra é que longos diálogos podem ser representados neste por uma única cena, como, no caso, o passeio de Bianca pelo pomar, com um pretendente.

A guisa de prólogo, o filme abre com a chegada de Lucêncio,2 acompanhado de seu valete, Trânio,3 a Pádua. Ele está vindo de Pisa, quase às margens do Mediterrâneo, para estudar em uma das mais importantes universidades da Itália, no Vêneto, às margens do Adriático. Aberta em 1222, é a terceira universidade mais antiga, contemporânea de Santo Antônio, que se sagrou sacerdote dois anos antes e morreu aí, poucos anos depois. Não preciso lhes dizer de sua fama de casamenteiro. E quem havia chegado aí, oriundo da mesma Pisa de Lucêncio, um ano antes da provável data da peça, em 1592, para ensinar matemática, foi o já famoso Galileu. O renome da Universidade seduziu do mesmo modo artistas como Giotto, Mantegna e Donatello, e também atraiu o Pedante.4 Embora, no texto original, o Pedante, que depois vai se fazer passar por Vicêncio, o pai de Lucêncio, apareça só no final da peça, no filme ele surge, brevemente, ainda na cena da missa da Epifania, dentro da Universidade, prévia ao início dos festejos do Entrudo. É algo que parece não ter relação com nada, mas a questão é que F. Carlos de Almeida Cunha Medeiros e Oscar Mendes, também tradutores de The taming of the shrew, entenderam que na figura dessa personagem estava um Pedagogo! Embora hoje pedante tenha o sentido daquele que exprime conhecimentos que não possui, dando ares de erudição, em 1449, conforme o Houaiss, por sua etimologia italiana, tinha o sentido de pedagogo. E se considerarmos que esse personagem é oriundo de Mântua, província natal de Virgílio, veremos aí não só uma referência a uma das importantes fontes de Shakespeare, como também uma forma de aludir à importância de Pádua, já mencionada na Eneida, escrita ainda no primeiro século a.C..

Considero esse início como prólogo, por dois motivos: primeiro, porque o texto original tem um Prólogo, diferente; e depois, porque o amor de Lucêncio por Bianca prenuncia o de Petrucchio por Catarina. O prólogo original, contudo, é muito interessante! Serviu de inspiração a Calderón para, mais tarde, escrever A vida é sonho. No texto original, o prólogo tem a função de mostrar ao espectador, logo de início, do que se trata: uma farsa. Aí, ao encontrar um bêbado caído em uma taverna, praticamente inconsciente, um Lorde resolve, por pura brincadeira, levá-lo para sua casa, banhá-lo, vesti-lo com roupas caras, dar-lhe criadagem, uma esposa e contratar uma trupe de teatro para representar justamente A megera domada. O movimento de Sly, da taverna para casa, pode ser visto também como o movimento do próprio teatro elisabetano que, antes de ser representado nos teatros, era encenado frente às estalagens. Instalados, então, em uma espécie de mezanino do castelo do Lorde, Sly, o bêbado, agora se acreditando um nobre que estivera doente por muitos anos, assiste, com sua entourage, à peça que se desenrola no andar de baixo. Quer dizer, é o faz-de-conta assistindo ao faz-de-conta! Para usar uma expressão clássica: Picture in Picture! No filme, em uma cena rápida, quando Lucêncio está entrando em Pádua e dizendo de seus propósitos de felicidade, ele dá uma parada, breve, frente a um homem preso em uma gaiola suspensa, na qual consta a seguinte palavra: Drunkard (Bêbado). Não será Sly, aí, olhando tudo do alto? Tanto no mezanino como na gaiola, Sly representa a presença do público, elemento também participante no teatro elisabetano. Essa última cena, aliás, se repete quando Petrucchio, Trânio e Catarina, nessa ordem, estão saindo da cidade, logo após o casamento, mas com uma diferença: abaixo da gaiola está outro prisioneiro, com os braços algemados a um tronco e com uma placa sobre o peito na qual se lê: Wive stealer (Ladrão de esposas). Lembram que Catarina tem aí um momento de dúvida – sigo ou não sigo? –, bem mais fácil que a hamletiana ser ou não ser?,  logo resolvida pelo chamado de Petrucchio. Poucos fotogramas bastaram a Zeffirelli para condensar as duas cenas do Prólogo. E não podemos desconsiderar que Petrucchio, ao abandonar a festa de bodas, carregando a esposa e de espada em punho, transforma o matrimônio consentido em um rapto.

Quando Richard Burton, no papel de Petrucchio, entra em cena, já conhecemos as demais personagens: Batista Minola,5 viúvo, com suas filhas; a mais velha, Catarina, que tendo assumido o lugar da dona da casa, aterroriza a vida de todos, especialmente da irmã mais moça, Bianca, vítima da sua irmaldade (para ensaiar uma tradução da frèrocité de Lacan). Ambas são lindas. O que dizer da beleza de Elisabeth Taylor nesse papel? Fala por si só! E Bianca, representada pela bela Natasha Pyne, é associada por Lucêncio à filha de Agenor, ninguém menos do que Europa, cuja beleza levou Júpiter, metamorfoseado em touro, a raptá-la. Não é à toa que se chama Bianca Minola (Minos é o touro)! O pai, por sua vez, com seu nome tão católico, não pode não seguir os ritos e as ordens da Igreja, que manda casar primeiro a primeira. Se não for assim, a primeira, no casamento da segunda, terá de dançar descalça e, por não ter filhos para educar, levar macacos para o inferno!

Os pretendentes da mais moça, a doce Bianca, são Grêmio,6 Hortênsio7 e Lucêncio. O primeiro um pantalão, personagem típico da farsa italiana, velhusco, falastrão e bobo, pronto a enganar e ser enganado – Chico Anysio inspirou-se na figura para criar o mentiroso e inesquecível Pantaleão Pereira Peixoto; o segundo, Hortênsio, grande amigo de Petrucchio, aparece também disfarçado, de Litio, um professor de música e matemática, para estar mais próximo de Bianca; o último é Lucêncio, o pisano que, pelo mesmo motivo, troca suas nobres roupas coloridas com as pretas de Trânio, próprias de um criado no período elisabetano. Sem saber da troca de lugares, Grêmio, o Pantalão, indica-o para ser o professor de Literatura de Bianca.

E então Petrucchio, o cavaleiro de Verona! Um veronês, diga-se de passagem, que, ao contrário de seu conterrâneo, Romeu, trata a tudo e a todos de forma escancarada. É um bufão! Sempre pronto a fazer rir, a começar pela chegada à casa de Hortênsio. Ele pede para Grumio bater na porta, mas seu valete entende que é para bater nele e, ao pedir a confirmação da ordem, o criado fala errado, criando uma cena ainda mais jocosa. Para dizer Alguém abusou de vossa senhoria?, em vez de usar abused, ele diz rebused, algo como rabusouAlguém rabusou de vossa senhoria? –, o que na época deveria ser muito engraçado! E quando Hortênsio lhe pergunta o que está fazendo ali, que bons ventos o sopraram para Pádua, a resposta vem rápida. No filme ela é desdobrada em duas partes para ressaltar o miolo – para casar –, que, de fato, está nos parlamentos, e depois os outros motivos, então transformados em secundários. Mas é melhor retomar a fala de Petrucchio, conforme a tradução de Barbara Heliodora:
Que bons ventos o sopraram de Pádua?

Os [ventos] que espalham os jovens pelo mundo
Pra buscar sorte bem longe da casa
Onde pouco acontece. Resumindo,
Senhor Hortênsio, o meu caso é este:
Meu velho pai, Antônio, faleceu,
E eu me atirei então nesta aventura
Pra vencer e casar como puder.
A bolsa tenho cheia, bens em casa,
E então parti, pra conhecer o mundo.

O desdobramento deste parti pris, por Zeffirelli, justifica-se pela rápida interpretação de Hortênsio:
Petrucchio, vou falar-lhe abertamente:
Aceita esposa feia e diabólica?

Quer dizer, ainda que movido por seu próprio interesse, Hortênsio não se deixa engambelar pela história de conhecer o mundo, ou, melhor, logo percebe que essa história de conhecer o mundo é só uma desculpa para encontrar mulher!

Estamos então no miolo da peça: enquanto a maioria das personagens se faz passar por outras, algumas abertamente, como Hortênsio, Lucêncio, Trânio e Pedante, outras de forma mais sutil, como Bianca que, na frente do pai, se mostra sempre obediente, e o próprio Petrucchio que, se por um lado, parece ser sempre ele mesmo, o grosseirão, sem meias palavras, entrando sempre nos assuntos sem nenhum preâmbulo, por outro, ao fazer a corte, propõe-se, deliberadamente, a entender todas as grosserias da pretendida Catarina às avessas, até conseguir casar. De qualquer modo, é a personagem mais próxima de si mesma, e isso por vezes de uma forma exagerada, exatamente para fazer rir. Catarina, se ela muda sua agressividade, após o casamento, em meiguice, já não é por farsa. Entretanto, há uma figura que é sempre a mesma e não engana nunca: é a figura do pai. Tanto Batista Minola, quanto Vicêncio,8 são o que são e suas palavras são sempre honradas. E mais, a condição imposta por Batista para entregar a mais moça, de que a mais velha se case por amor, sugere que o verdadeiro amor implica no reconhecimento do outro. Ambiciona-se um amor legítimo e, como se trata de uma ambição de todos nós, em nenhum momento os tomamos como farsantes! Para isso, as farsas são sempre justificadas!

Não há dúvida de que a corte, o namoro, é um momento prévio, e necessário, ao casamento. No filme, o destaque é o namoro de Petrucchio e Catarina, enquanto o de Lucêncio e Bianca é condensado em um passeio peripatético pelo pomar. No texto de Shakespeare, contudo, o namoro de Lucêncio e Bianca tem um momento maravilhoso e significativo. Lucêncio, para todos os efeitos, está aí como Cambio, um professor versado em latim, e lê:
Hic ibat Simois, hic est Sigeia tellus
Hic sterat Priami regia celsa senis.

(Aqui corria o rio Simois, aqui fica a terra de Sigeia
Aqui se levanta o vasto palácio do velho Príamo.)
Trata-se de um trecho de As Heroides, de Ovídio, outra das fontes constantes de Shakespeare. É uma citação dentro da primeira epístola, a apaixonada carta de Penélope para Odisseu, na qual ela, saudosa, pede: - Não me responda, volte. E quando Bianca pede a Cambio que o traduza, ele começa: Hic ibat, como disse antes – Simois, eu sou Lucêncio – hic est, filho de Vicêncio, de Pisa – Sigeia tellus, disfarçado para conseguir seu amor – Hic sterat, e o Lucêncio que lhe faz a corte – Priami, é meu homem Trânio – regia, ostentando meu aspecto – celsa senis, para podermos enganar o velho pantalão.

Ousaria afirmar que a inspiração para esse diálogo vem de A Divina Comédia, de Dante, quando canta os amores de Paolo e Francesca: estando os dois a ler um livro que contava a história de amor do Cavaleiro Lancelote por Guinevere, a esposa do Rei Arthur, por vezes o olhar de um encontrava o do outro, a tremer, e, depois que ele a beijou, já não leram mais!

Em lugar desse amor trágico, o cômico namoro de Petrucchio e Catarina, todo ele feito de trocadilhos. O primeiro é com o assunto do móvel: ela diz que ele é um joint-stool, uma forma depreciativa de referir-se a ele como um pequeno banco, stool, feito de uma junta de carne e osso, e ele, em resposta, rapidamente se dobra para que ela sente no seu joelho. Depois vem a história do lugar do ferrão da abelha, quando jogam com tail e tale, com rabo e conto. Em seguida, vem a paródia da bofetada no rosto: Petrucchio não dá a outra face! Ao contrário, se ela repetir, ele promete esmurrá-la, o que não fará dele um cavalheiro e, nesse caso, perderá as armas, em inglês arms, e, sem braços, em inglês também arms, não terá mãos para dar em casamento! Mas as armas, arms, são também uma referência às divisas heráldicas, e quando ele pede para ela inclui-lo em seu brasão, ela logo pergunta pelo emblema dele: - será um coxcomb? Uma crista-de-galo, ou o gorro de um bufão? Bem humorado, ele responde que pode ser até um galo sem crista, combless, desde que Kate seja sua galinha. Se ele reclama que ela está azeda, sour, ela responde que esta é sua cara quando vê um crab, que pode ser tanto um caranguejo como uma maçã muito azeda. E ainda um último, no momento em que Catarina, lutando com Petrucchio sobre as lãs por cardar, põe em dúvida a inteligência dele, diz-lhe para ficar quente; é uma alusão a um antigo provérbio despectivo que reza: Tem bastante inteligência para ficar quente, com o qual Petrucchio concorda e é o que, casado, fará na cama dela. E há também as referências eruditas: Petrucchio compara Catarina a Griselda e a Lucrécia, à paciência da primeira e à castidade da segunda. Griselda é uma personagem dos antigos trovadores, sempre pacienciosa e, no caso, a figura parece ter sido retirada de um conto de Chaucer, inspirado no Decameron de Boccaccio; a casta Lucrécia, cantada também em um poema do Bardo, inspirado em um relato de Tito Lívio, viveu no sexto século antes de Cristo e sua morte, em defesa da castidade, esteve na base dos movimentos determinantes da constituição da República Romana.

Bem, aí está! Depois de um início um tanto confuso, quando foi fácil confundir os papéis dos pretendentes, a ponto de provocar a ira da irascível Kate que exige a confissão de Bianca, de quem é quem para ela, o final tende resultar a contento de todos. Tentar saber quem é o outro nos dá a sensação de saber quem somos. Um engano comum a serviço de um imenso vazio. A mencionada epígrafe de Freud refere-se a isto: depois de abandonar os objetos, persiste dentro do eu uma sombra encobrindo o vazio do que já não está. É como a luz de certas estrelas distantes, cujo brilho encanta nossas noites mesmo depois de sua morte, há muitos anos.  Górgias, no quarto século a.C., já havia percebido este vazio encoberto pelas palavras capazes de construir um mundo perfeito. Esse é o mundo enganoso do teatro, e a apate, o engano que ele produz é justificável. Na relação com o outro também há um engano! Aliás, quando Jacques Lacan lê o inconsciente de Freud, a sua Unbewuste, ele a translitera ao francês como une bèvue, um engano. No teatro, como diz Francisco de Samaranch, os que sucumbem ao engano são mais sábios que os que não o fazem, mas na vida, estar advertidos da constante presença do engano pode ajudar. 
 

The taming, a doma, só terminou depois do casamento e, para dizer a verdade, só terminou depois que o marido também já estava mais calmo, dando claras mostras de também estar disposto a ceder.

E é só depois de ter dito isso que eu, assim como Petrucchio, posso lhes desejar uma boa noite!

Obrigado

Notas
1.  Jean Pierre Sarrazac -, Théâtres Intimes. Paris, Actes Sud, 1989 -, utiliza o termo para referir-se ao teatro de Strindberg; relato que escapa aos limites do palco.
2.  Representado pelo inglês Michael York.
3.  Representado pelo ator inglês Alfred Lynch.
4.  Representado pelo ator francês Vermon Dobtcheff.
5.  Representado pelo ator inglês Michael Hordem.
6.  Representado pelo ator inglês Alan Webb.
7.  Representado pelo ator inglês Victor Spinetti.
8.  Representado pelo ator inglês Mark Dignam.


















    
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